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Festival FALA debate o futuro do jornalismo via perspectiva popular

23/08/2022

semayat oliveira jornalista

Gratuito, festival acontece de 25 a 27 de agosto em Salvador (BA), em formato híbrido. Veja a programação de debates, oficinas e intervenções.

Gratuito, Festival FALA acontece em formato híbrido de 25 a 27 de agosto em Salvador (BA). Conheça a programação com mesas de debate, oficinas e intervenções artísticas.

A terceira edição do FALA! (Festival de comunicação, culturas e jornalismo de causas) acontece entre 25 e 27 de agosto. As ações serão realizadas no Teatro Gregório de Mattos de forma gratuita, em Salvador (BA), com transmissão ao vivo pelo canal do Youtube do festival.

O objetivo central do Festival FALA é criar um espaço de debate sobre o papel dos meios de comunicação e como eles podem servir de apoio para uma sociedade mais democrática, diversa, e romper os padrões do jornalismo tradicional, valorizando a cultura, identidade e diversidade de linguagens.

As discussões propostas para as mesas de debates permeiam temas relacionados ao papel dos meios de comunicação na democracia, direitos humanos, movimentos sociais, cultura, combate ao silenciamento, jornalismo posicionado e novas formas de ver o mundo.

De a acordo com Rosenildo Ferreira, fundador do site de notícias 1 Papo Reto e idealizador do Festival FALA, é necessário pensar o futuro do jornalismo e dos meios de comunicação em massa

“O propósito do FALA! é abraçar a diversidade e a democracia a partir da perspectiva popular e abrir espaço para que profissionais independentes atuem de forma conjunta para desenvolver discussões amplas e democráticas sobre os temas atuais”

A mesa de abertura do festival terá como tema “O lugar da utopia em um mundo distópico”, e abordará como os ideais de uma sociedade igualitária e verdadeiramente democrática podem impulsionar uma agenda política de oposição ao avanço do autoritarismo, do preconceito e da violência. A mediação do debate será realizada por Cristiane da Silva Guterres, jornalista, apresentadora e redatora, com participação de Helio Santos, doutor em administração e fundador do Instituto Brasileiro de Diversidade, e Cíntia Guedes, doutora em comunicação pela UFRJ, com ênfase em relações raciais, colonialidade do poder e produção de subjetividade.

Com vasta programação, o Festival FALA tem como convidados e mediadores personalidades de destaque do jornalismo e DA cultura. São exemplos Rosane Borges, doutora em ciência da comunicação pela ECA-USP; Michel Silva, cofundador do jornal Fala Roça; Midiã Noelle, jornalista e mestra em cultura pela UFBA; Célia Tupinambá, líder indígena, professora, intelectual e artista da aldeia Serra do Padeiro; e Semayat Oliveira, cofundadora do portal Nós, Mulheres da Periferia (na foto que abre esta matéria).

As atividades presenciais do festival acontecerão no Teatro Gregório de Mattos e no Espaço Cultural Boca de Brasa, ambos localizados na Praça Castro Alves, no centro de Salvador. As inscrições, gratuitas, devem ser realizadas na página do festival no Sympla.

LEIA TAMBÉM: Documentário “Quem Tem Medo” denuncia censura no governo Bolsonaro

O festival é uma realização das organizações de mídia Alma Preta, Marco Zero Conteúdo, 1 Papo Reto e Ponte Jornalismo. Os grupos profissionais fazem comunicação e jornalismo a partir de experiências populares, comunitárias, profundamente conectadas à defesa dos direitos humanos, ao combate às discriminações e desigualdades, à defesa do direito ao território e ao meio ambiente saudável e inclusivo.

SERVIÇO

FALA! – Festival de Comunicação, Culturas e Jornalismo e Causas
Painéis e intervenções artísticas
Local: Teatro Gregório de Mattos
Endereço: Praça Castro Alves, s/n – Centro, Salvador – BA.
Data: 25 a 27 de agosto
Necessário a apresentação da caderneta de vacinação contra a Covid-19. Sujeito a lotação. Transmissão ao vivo pelo canal do Youtube do Festival FALA!

25/08 (quinta-feira)
19h – Intervenção Artística (atividade presencial). Performance poética de abertura: Amanda Rosa, rapper da Chapada de Diamantina
19h15 – Apresentação do Festival (atividade presencial e online).
19h30 – Mesa de Abertura. O lugar da utopia em um mundo distópico (atividade simultânea presencial e online).
Participantes: Cristiane da Silva Guterres, jornalista, apresentadora e redatora (mediação); Helio Santos, doutor em administração e fundador do IDB; Cintia Guedes, doutora em comunicação pela UFRJ, com ênfase em relações raciais, colonialidade do poder e produção de subjetividade.
21h – Intervenção Artística (atividade presencial). Apresentação musical: Iane Gonzaga, musicista de Salvador

26/08 (sexta-feira)
10h – Intervenção Artística (atividade presencial). Citação de poesia: Rilton Júnior, escritor, poeta e ator da Juventude Ativa de Cajazeiras.
10h15 – Mesa 1 (atividade simultânea presencial e online). Entre redes e ruas: que democracia é essa?
Participantes: Rosane Borges, doutora em ciência da comunicação pela ECA-USP (mediação); Célia Tupinambá, liderança indígena, professora, intelectual e artista da aldeia Serra do Padeiro; Michel Silva, graduado em jornalismo pela PUC-RJ, é cofundador do jornal Fala Roça; Midiã Noelle, jornalista e mestra em cultura pela UFBA.
15h – Mesa 2 (atividade simultânea presencial e online). Novas resistências para velhas violações.
Participantes: Valéria Lima, Mídia Étnica e Correio Nagô (mediação); Guilherme Soares, jornalista, consultor em diversidade e criador do Guia Negro; Denise Mota, jornalista da Agence France-Press, No Toquen Nada e Folha de S. Paulo; Claudia Wanano, comunicadora da Rede WAYURI, de São Gabriel da Cachoeira (AM).
18h30 – Intervenção Artística (atividade presencial). Apresentação de dança: Mano Sabota, b-boy e capoeirista.
18h45 – Mesa 3 (atividade simultânea presencial e online). Uma cidade para todas as histórias.
Participantes: Mônica Santos, jornalista (mediação); Luna Bastos, artista visual e muralista; Ana Flor, travesti, comunicadora e mestranda em Educação na USP; Marcelo Teles, coordenador do Centro Cultural Que Ladeira é Essa.
20h30 – Intervenção Artística (atividade presencial). Apresentação musical: Áurea Semiséria, MC e rapper de Cajazeiras.

27/08 (sábado)
10h15 – Intervenção Artística (atividade presencial). Citação de poesia: Slam das Minas, poetry slam organizado e disputado por mulheres
10h30 – MESA 4 (atividade simultânea presencial e online). Novas formas de ver e contar o mundo.
Participantes: Semayat Oliveira, cofundadora do Nós, Mulheres da Periferia (mediação); Fabiana Lima, Slam das Minas; Darwiz Bagdeve, professor universitário e escritor do HQ Guerreiro Fantasma, que apresenta uma Salvador futurista, sem perder as conexões com as raízes; Yane Mendes, cineasta periférica e uma das coordenadoras da Rede Tumulto, do Recife.
15h – MESA 5 (atividade simultânea presencial e online). Nós por nós. Identidade, cultura ancestral e combate ao silenciamento.
Participantes: Naira Santa Rita, atua na área de direitos humanos e sustentabilidade; Erisvan Guajajara, jornalista, defensor dos direitos indígenas, fundador e coordenador da Mídia Índia; Joyce Cursino, jornalista, produtora e cineasta; Natureza França, educadora, mestra em dança e produtora cultural, integrante do Quilombo Aldeia Tubarão e da Rede ao Redor.
17h30 – Intervenção Artística (atividade presencial). Performance artística: Diego Mamba Negra, performer e artista.
18h – Mesa De Encerramento (atividade simultânea presencial e online). O jornalismo posicionado e suas subjetividades.
Participantes: Alma Preta; Marco Zero Conteúdo; Ponte Jornalismo; 1 Papo Reto.
20h – Intervenção Artística (atividade presencial). Apresentação musical: Grupo Pradarrum, músicas que valorizam a musicalidade dos terreiros de candomblé.

Programação de oficinas
Endereço: Praça Castro Alves, s/n – Centro, Salvador – BA.

26/08 (sexta-feira)
14h – Pesquisa em Jornalismo: Vamos conversar? O diálogo entre prática e pesquisa em jornalismo.
Painelistas: Fabiana Moraes, jornalista, professora e pesquisadora do Núcleo de Design e Comunicação da UFPE, campus Caruaru; Denis de Oliveira, jornalista e professor da ECA-USP.
15h15 – Arte e Cultura: a gente não quer só comida.
Painelistas: Marcelino Freire, escritor e contista; Miriam Alves, escritora literata.

27/08 (sábado)
14h – Direito à Comunicação: Porque não me calo: o debate interditado sobre o direito à comunicação.
Painelistas: Charô Nunes, Blogueiras Negras; Daiene Mendes, Repórteres Sem Fronteiras.
15h15 – Pluralidade: Representatividade e empoderamento no centro do debate.
Painelistas: Aline Midlej, jornalista Globo News; Joyce Ribeiro, jornalista da TV Cultura; Valéria Almeida, jornalista do programa Encontro.

FOTO DE ABERTURA: Rodrigo Portela

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Redação Emerge Mag

Revista digital de cultura, direitos humanos e economia criativa interseccional e estúdio criativo de Diversidade, Equidade, Inclusão e Impacto Social.

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