Curta Tranzmutações Pandemykaz, da Núclea Tranzborde, formado por pessoas transgêneres, registra impacto criativo da pandemia. Obra foi selecionada no Festival Movimento Cidade, que acontecerá em Vitória (ES).
Como é criar quando você não pode sair de casa ou encontrar e interagir com outras pessoas? Muites de nós, principalmente as pessoas que trabalham com arte, viveram essa realidade na pele durante a pandemia da Covid-19.
Movides pela ideia de registrar esses processos, o grupo Núclea Tranzborde gravou o vídeo-arte-documento de processos de performance Tranzmutações Pandemykaz, que traz registros que flertam com o documental e revelam o impacto de se criar no cenário da pandemia.
A obra audiovisual foi um dos 29 curtas selecionados dentre mais de 400 para compor a Mostra MoV.Arte como parte da programação do Festival Movimento Cidade, que inicia na próxima sexta-feira (19) e segue até o domingo (21).
Com base em Vitória, no Espírito Santo, o evento, que será realizado no Centro Cultural Carmélia, desenvolve diversas ações (todas gratuitas) voltadas para a juventude, sempre pautadas em diversidade, sustentabilidade e criatividade.
Além de trazer processos artísticos feitos durante a pandemia, o projeto Tranzmutações Pandemykaz reúne artistas que mergulham nas plurais e urgentes experiências de retomadas ancestrais, espaço e território, escuta e afetividade.
O registro audiovisual foi realizado pelo grupo de estudos Materiais Pandemykoz, um dos projetos que integra a Núclea Tranzborde. O grupo é um espaço plural que reúne uma maioria de artistas pretos, não-brancos, transgêneres e periféricos em cantos diversos do Sudeste e Nordeste do país.
O coletivo se apresenta de maneira interdisciplinar, dentre as diversas experiências artísticas das suas integrantes – cujo universo de criação desliza entre artes cênicas, performance, fotografia, vídeo, escrita e educação.
CONFIRA O TEASER DO CURTA TRANZMUTAÇÕES PANDEMYZKAZ:
NÚCLEA TRANZBORDE ESTÁ COM PEÇA “AMORES Q_” EM CARTAZ:
Além do vídeo-arte-documentário Tranzmutações Pandemykaz, o Núclea Tranzborde está com a peça “Amores Q_” em cartaz, que investiga as diversas experiências do amor romântico, da utopia aos atos do cotidiano. Como forma de incitar à reflexão, o grupo deixa propositalmente uma lacuna no título, a ser preenchida por quem assiste. Assim, cada pessoa pode completar a ausência a partir das suas experiências, expectativas e vivências.
Saiba mais no Instagram da Núclea Tranzborde.
FOTOGRAFIAS: Nu Abe