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6 artistas LGBTQIA+ que tocaram no Rock in Rio para continuar ouvindo

27/09/2024

De mulheres indígenas e negras brasileiras a DJ da Dinamarca, a música de artistas LGBTQIA+ em ascensão abala palcos, corações e estruturas.

750 atrações, 500 horas de experiências e meio milhão de latas de energético. Os números do Rock in Rio, maior festival de música do país, são impressionantes. Em meio a centenas de artistas que se apresentaram no evento, o Museu da Diversidade Sexual, o primeiro dedicado a cultura LGBTQIA+ da América Latina e um dos únicos três no mundo, vasculhou a programação do evento e fez uma lista de artistas LGBTQIA+ que se apresentaram nos sete dias de shows.

De acordo com Tony Boita, gerente de conteúdo do museu, a presença desses artistas em um espaço tão importante não apenas significa um marco para a população LGBTQIA+, mas também é necessária para que os jovens dessa comunidade, especialmente aqueles inclinados a carreiras artísticas, sintam-se inspirados e encontrem referências nas quais possam se espelhar.

A lista original do Museu da Diversidade continha 16 nomes. Por sua vez, a Emerge selecionou seis artistas com maior probabilidade de serem novidades em seus ouvidos.

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Sambaiana

O grupo feminino, formado por seis mulheres LGBTQIA+ em Salvador, nasceu em uma roda informal de samba. Hoje, elas reúnem em seu repertório músicas de samba contemporâneo, com influências do axé, da música nordestina e do afropop. Neste ano, o grupo lançou o álbum Sambaiana – Ao Vivo no Rio Vermelho.

SAMBAIANA: samba contemporâneo com influências do axé de Salvador
Curol

Com mais de 20 anos de carreira — a musicista começou em 2003 como violonista de um grupo católico —, DJ Curol já alcançou a primeira posição no Beatport, maior plataforma de venda de singles música eletrônica do mundo. Em suas músicas, a artista mistura música eletrônica com elementos da música ancestral africana.

Brisa Flow

Filha de imigrantes chilenos e nascida em Minas Gerais, a cantora indígena mistura elementos do hip hop, rap e música tradicional dos povos nativos. Em suas letras, canta sobre amor, feminismo, a força da natureza, bissexualidade e maternidade.

VEJA MAIS: Cultura ballroom chega às periferias e reforça cena cultural LGBTQIA+

Ashibah

A DJ, cantora, compositora e produtora dinamarquesa tem mais de dez anos de carreira e se tornou reconhecida por trazer fortes vocais fortes em seus sets. Na música eletrônica, é consolidada nos estilos House e Deep House.

JULIANA LINHARES: álbum solo em 2021, com participação de Chico César (Foto: Clarice Lissovsky)
Juliana Linhares

A artista faz parte dos grupos Pietá e Iara Ira. Começou seu projeto solo em 2021, com o lançamento do álbum Nordeste Ficção, que conta com grandes participações de Chico César e Zeca Baleiro. Juliana também é atriz e já teve músicas em novelas recentes da Globo, como Mar do Sertão e Renascer.

Katú Mirim

Além de rapper e cantora, Katú é compositora e ativista das causas indígenas e LGBTQIA+. Seu estilo musical transita entre o rap e o rock, com letras que falam de política, vivência indígena, luta e orientação sexual. Ela, que aparece na foto que abre essa matéria, também já gravou com o Taboo, rapper indígena do grupo Black Eyed Peas.

Foto de abertura: Thayla Eluá

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Redação Emerge Mag

Revista digital de cultura, direitos humanos e economia criativa interseccional e estúdio criativo de Diversidade, Equidade, Inclusão e Impacto Social.

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