As múltiplas revoluções do funk brasileiro
Do improviso nas periferias às paradas globais, o funk se reinventa ao enfrentar desafios e manter a essência de resistência cultural.
A direita tenta se aproximar do funk na corrida eleitoral
Ouvimos ativistas, acadêmicos e influenciadores da base do funk para contextualizar a relação de políticos de direita e a cultura periférica.
Música, arte e cinema nos aniversários das Fábricas de Cultura
Artistas como Tasha e Tracie, Kyan, MC João e Dudu Nobre irão se apresentar nos aniversários das Fábricas de Cultura neste mês de março
O funk e a literatura do Slam do Pico
Coletivo Slam do Pico lança o projeto A Favela é o Terror dos Bico, que reúne livro de poesias e música funk.
É música de sapatão (e muito mais)
Ouça uma playlist feita pela cantora de funk Mc Mano Feu que vai de clássicos da Furacão 2000 a Cássia Eller e Bia Ferreira. Cria de Campinas, Mc Mano Feu deu play no interesse por música aos 12 anos de idade, influenciada pelos hits da Furacão 2000. Para quem não tá ligade, a produtora e gravadora carioca foi uma das principais precursoras do funk pelo Brasil nos anos 90 e lançou os hits Dança da Motinha, de MC Betty; Agora Tô Solteira, da Gaiola das Popuzadas; e Égua Pocotó, de MC Serginho e da icônica Lacraia. De família, Mano Feu herdou o gosto por samba, uma vez que o ritmo era o mais ouvido dentro de casa durante a infância. Já na adolescência, a MC conheceu o rap, que era o som que tocava alto na sua quadrada. O tempo passou e deu no que deu: Mano Feu começou a compor funk de putaria lésbica. Seu último lançamento, Linguadinha na XXT ainda tá fresco e chegou as plataformas digitais no Dia do Orgulho LGBTQIAP+. Hoje, a MC se diz ser uma pessoa bem eclética e que tem se inspirado muito em músicas e letras específicas, independentemente do gênero. “minha vida guia as minhas composições”, diz ela. “Se tenho um dia muito daora, é sobre os sentimentos e quem estava comigo que vou escrever”. APOIE O JORNALISMO INDEPENDENTE. Participe do financiamento coletivo da Emerge. Veja (e ouça) abaixo uma playlist criada por MC Mano Feu, que compartilhou suas principais inspirações, com muito talento nacional, mulheres lésbicas da velha e da nova geração e outros artistas de funk, rap, samba e MPB. LEIA TAMBÉM: Elas fazem o baile delas: mulheres lésbicas no funk
Elas fazem o baile delas: mulheres lésbicas no funk
Jovens cantoras de funk falam sobre os desafios e as safadezas de mulheres que amam mulheres no ritmo da periferia.
Emerge Rádio #2, por Bandida Coletivo
Confira a playlist criada pelo coletivo que eleva o protagonismo das mulheres no cenário paulistano de música eletrônica
Baile funk das lésbicas e bissexuais onde homem não entra
A Sarrada no Brejo é uma festa itinerante voltada para mulheres gordas e periféricas, que também oferece uma creche para as mães deixarem os filhos enquanto usufruem da liberdade sexual e de gênero
BadSista: “Se eu chegasse muito suave, tomaria pisada”
Fundadora do coletivo Bandida e diretora musical do álbum Pajubá, de Linn da Quebrada, conta os desafios enfrentados para ganhar notoriedade no cenário musical paulistano.